Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno e outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão

Gemeram entre cabeças a ponta do esporão
A folha do não me toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desatado cantador

E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha

Um olho cego vagueia
Procurando por um

Quando a estrela brilhar na cabeleira
E o galope acordar na beira-mar
Bem-te-vi e a canção na goiabeira
Brisa lua no mato pra cheirar

No cometa da guitarra baiana
Ou nas cores da cauda do pavão
Zanzibar tuaeres e batutas
Anda luzes de gandhi coração

Tenha fé no azul que está no frevo
Que o azul é a cor da alegria
É uma cavalo mambembe sem relevo
No galope de olinda pra bahia

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