FURTO Amém Calibre 12 Lyrics

Amém Calibre 12
O santo que deu fim à humildade
Beatificado pelo ódio
Neo-liberal como uma Ferrari em frente ao Vidigal
Amém Calibre 12

Me ensinaram o que querer
Mas não disseram como ter
E agora os mesmos olhos que pediam
Vão descer
Para exigir, para exigir,
E não serão mais complacentes...

Fazendo vítimas do outro lado da avenida
Mas dessa vez serão brancas bem-nascidas
Para ganhar nitidez
Porque o resto caiu, levantou, caiu,
levantou de novo e escorreu
Nos jornais que só quem é pobre leu

Amém Calibre 12

Amém Calibre 12
Faz os seus devotos desde os 12
Consumo, consumido, consumado
Serão medo, mas nunca respeito
Incendiando o seu próprio morro
Amém Calibre 12

Porque o poder alucina em qualquer canto
Porque o poder alucina em qualquer canto
Tão paralelo quanto
Tão paralelo quanto
Escutas telefônicas ilegais e outras manipulações
Pois na boca o mundo beira Beira-Mar
Mas ninguém entende o A.C.M.
E é quando o santo maldito surpreende e sai fora de repente,
Porque só bandido pobre morre cedo, só bandido pobre morre cedo,
E nunca é tão cedo pra morrer pobre,
Só.

Mas é tarde demais para explicar
Que pra você até o céu é dividido em castas
O sonho termina na vala comum
Calado por um novo absurdo
Adeus Calibre 12, Adeus...

Essa disputa vai ter sangue
Que vai molhar da cabeça aos pés
Essa disputa vai ter sangue
Abalando a confiança dos fiéis

Amém, amém, amém Calibre 12

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