Andando na noite, sozinho no escuro,
voce não consegue ver,
não consegue entender o que é..

No quarto vazio ouvindo algum distúrbio,
voce sente ou pressente
e fica p___to p'ro que der e vier..

Tão longe o GRANDE SOL, e não se pode esclarecer,
Porque passa na sua vida quase sempre, sem voce perceber..

e o tempo vai farsando, a lua voltando
meia-noite então, cansado, voce dorme pra tentar esquecer...

No meio, na escada, existe uma luz que reascende feito tocha e muma tarde ao sol, larada, jazia..

É alguma esperança que surge e te conduz
à uma idéia relativa,
a que transborde prótons..

("em demasia!")

e de onde proceder a montanha de luz,
virão feixes coloridos, radiantes, provenientes DO SOL..
que alarga a imensidão, guia ao mundo, conduz, rol de leva à moradia-eterna-breve, abaixo de seu lençol..

(solo)

Um envase na rua, e voce agora ascende, avela ao que acendeu o vespertino..
Um sonho breve!
O que te ressucitou?

E tarde da tarde, recebe ao meio-dia, dum correio:
- Ah, baixelas? Alva? Qual?
Um salva-vidas salvou?

Tampouco o seu perdão, salgaria a madrugada,
das estrelas decadentes, vermelhadas, mortas, e ao deduzir,
que a sua conclusão, é a que perto do nada,
a estrada está perdida:

- Já não tem p'ra onde voce fugir!

Então pouco o seu perdão, salvaria a madrugada, das estrelas decadentes vermelhadas, mortas, à reluzir.

E sua doloa conclusão, é aqui, perto do nada,
a estrada está perdida já.

- Não tem pra onde voce fugir!

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